quarta-feira, 23 de maio de 2012

A “Teoria dos dois mundos” defendida por Platão

Em linhas gerais, Platão desenvolveu a noção de que o homem está em contato permanente com dois tipos de realidade: a inteligível e a sensível. A primeira é a realidade imutável, igual a si mesma. A segunda são todas as coisas que nos afetam os sentidos, são realidades dependentes, mutáveis e são imagens da realidade inteligível. Tal concepção de Platão também é conhecida por Teoria das Ideias ou Teoria das Formas. Foi desenvolvida como hipótese no diálogo Fédon e constitui uma maneira de garantir a possibilidade do conhecimento e fornecer uma inteligibilidade relativa aos fenômenos. Para Platão, uma determinada caneta, por exemplo, terá determinados atributos (cor, formato, tamanho etc). Outra caneta terá outros atributos, sendo ela também uma caneta, tanto quanto a outra. Aquilo que faz com que as duas sejam canetas é, para Platão, a Ideia de Caneta, perfeita, que esgota todas as possibilidades de ser caneta. A ontologia de Platão diz, então, que algo é na medida em que participa da Ideia desse objeto. No caso da caneta é irrelevante, mas o foco de Platão são coisas como o ser humano, o bem ou a justiça, por exemplo. O problema que Platão propõe-se a resolver é a tensão entre Heraclito e Parmênides: para o primeiro, o ser é a mudança, tudo está em constante movimento e é uma ilusão a estaticidade, ou a permanência de qualquer coisa; para o segundo, o movimento é que é uma ilusão, pois algo que é não pode deixar de ser e algo que não é, não pode passar a ser; assim, não há mudança. Por exemplo, o que faz com que determinada árvore seja ela mesma desde o estágio de semente até morrer, e o que faz com que ela seja tão árvore quanto outra de outra espécie, com características tão diferentes? Há aqui uma mudança, tanto da árvore em relação a si mesma (com o passar do tempo ela cresce) quanto da árvore em relação a outra. Para Heraclito, a árvore está sempre mudando e nunca é a mesma, e para Parmênides, ela nunca muda, é sempre a mesma e sua mudança é uma ilusão . Platão resolve esse problema com sua Teoria das Ideias. O que há de permanente em um objeto é a Ideia; mais precisamente, a participação desse objeto na sua Ideia correspondente. E a mudança ocorre porque esse objeto não é uma Idéia, mas uma incompleta representação da Ideia desse objeto. No exemplo da árvore, o que faz com que ela seja ela mesma e seja uma árvore (e não outra coisa), a despeito de sua diferença daquilo que era quando mais jovem e de outras árvores de outras espécies (e mesmo das árvores da mesma espécie) é a sua participação na Ideia de Árvore; e sua mudança deve-se ao fato de ser uma pálida representação da Ideia de Árvore. Platão também elaborou uma teoria gnosiológica, ou seja, uma teoria que explica como se pode conhecer as coisas, ou ainda, uma teoria do conhecimento. Segundo ele, ao ver um objeto repetidas vezes, uma pessoa se lembra, aos poucos, da Ideia daquele objeto que viu no mundo das Ideias. Para explicar como se dá isso, Platão recorre a um mito (ou uma metáfora) segundo a qual, antes de nascer, a alma de cada pessoa vivia em uma estrela, onde se localizam as Ideias. Quando uma pessoa nasce, sua alma é "jogada" para a Terra, e o impacto que ocorre faz com que esqueça o que viu na estrela. Mas, ao ver um objeto aparecer de diferentes formas (como as diferentes árvores que se pode ver), a alma se recorda da Ideia daquele objeto que foi visto na estrela. Tal recordação, em Platão, chama-se anamnesis. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o

Filosofia Moderna

http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_moderna Filosofia moderna é toda a filosofia que se desenvolveu durante os séculos XV, XVI, XVII, XVIII, XIX; começando pelo Renascimento e se estendendo até meados do século XIX, mas a filosofia desenvolvida dentro desse período está fragmentada em vários subtópicos, e escolas de diferentes períodos, tais como: • Filosofia do Renascimento • Filosofia do século XVII • Filosofia do século XVIII • Filosofia do século XIX Na modernidade passou-se a delinear melhor os limites do estudo filosófico. Inicialmente, como atestam os subtítulos de obras tais como as Meditações de René Descartes e o Tratado de George Berkeley, ainda se fazia referência a questões tais como a da prova da existência de Deus e da existência e imortalidade da alma. Do mesmo modo, os filósofos do início da modernidade ainda pareciam conceber suas teorias filosóficas ou como fornecendo algum tipo de fundamento para uma determinada concepção científica (caso de Descartes), ou bem como um trabalho de "faxina” necessário para preparar o terreno para a ciência tomar seu rumo (caso de John Locke), ou ainda como competindo com determinada conclusão ou método científico (caso de Berkeley, em The Analyst, no qual ele criticou o cálculo newtoniano-leibniziano – mais especificamente, à noção de infinitesimal – e de David Hume com o tratamento matemático do espaço e do tempo). Gradualmente, contudo, a filosofia moderna foi deixando de se voltar ao objetivo de aumentar o conhecimento material, i.e., de buscar a descoberta de novas verdades – isso é assunto para a ciência – bem como de justificar as crenças religiosas racionalmente. Em obras posteriores, especialmente a de Immanuel Kant, a filosofia claramente passa a ser encarada antes como uma atividade de clarificação das próprias condições do conhecimento humano: começava assim a chamada "virada epistemologica" http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_moderna

terça-feira, 22 de maio de 2012

MITO

MITO O Deus Thor dos Vikings na Batalha contra os gigantes. Pintura de Mårten Eskil Winge (1872). Um mito (do grego antigo μυθος, translit. "mithós") é uma narrativa de caráter simbólico, relacionada a uma dada cultura. O mito procura explicar a realidade, os fenômenos naturais, as origens do Mundo e do Homem por meio de deuses, semi-deuses e heróis. Ao mito está associado o rito. O rito é o modo de se pôr em ação o mito na vida do homem - em cerimônias, danças, orações e sacrifícios. O termo "mito" é, por vezes, utilizado de forma pejorativa para se referir às crenças comuns (consideradas sem fundamento objetivo ou científico, e vistas apenas como histórias de um universo puramente maravilhoso) de diversas comunidades. No entanto, até acontecimentos históricos se podem transformar em mitos, se adquirem uma determinada carga simbólica para uma dada cultura. Na maioria das vezes, o termo refere-se especificamente aos relatos das civilizações antigas que, organizados, constituem uma mitologia - por exemplo, a mitologia grega e a mitologia romana. O mito é o nada que é tudo. O mesmo sol que abre os céus É um mito brilhante e mudo. —Fernando Pessoa[1] FONTE http://pt.wikipedia.org/wiki/Mito

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Teoria da “ Maiêutica “
defendida Platão

Na Teoria maiêutica, dá à luz um novo conhecimento, um aprofundamento que não chega ao conhecimento absoluto. Ele comparava freqüentemente este método com a profissão da mãe: era possível trazer a verdade à luz. Assim, ele voltava-se para os outros, quer fossem adolescentes, militares ou sofistas consagrados como Protágoras e Górgias, e interrogava-os a respeito de assuntos que eles julgavam saber.O seu sentido de humor confundia os seus interlocutores, que acabavam por confessar a sua ignorância, da qual Sócrates extraía sabedoria. Um exemplo clássico da aplicação da maiêutica é um diálogo platónico(intitulado Mênon), no qual Sócrates leva um escravo ignorante a descobrir e formular vários teoremas de geometria.

Fonte: http://pt.scribd.com/doc/24336540/IRONIA-E-MAIEUTICA

terça-feira, 8 de maio de 2012

Método Pedagogizador” Na escola contemporânea é impossível se trabalhar com o método Pedagogizador, pois vivemos no mundo capitalista, incapazes de expor nossas idéias e nossos sentimentos, uma vez que na elaboração do Projeto Político Pedagógico e na elaboração dos planos, somos obrigados a seguir as parâmetros curriculares ou seja a cartilha que já está pronta e acabada imposta pela SEC. O método Pedagogizador, valoriza a pessoa como um ser de visão crítica, capaz de construir sua própria identidade, valorizando sua cultura suas origens, ou seja se valoriza uma educação real, trabalha com um concreto, um método capaz de ensinar a partir da experiência de vida do povo.O professor seria um orientador capaz de em ensinar e aprender com o educando.O método nos mostra as diferentes formas de desempenho e competência nos textos educacionais mais amplo e que abrangem processos escolares e não-escolares. A construção a identidade indicando como este último processo, tido como dinâmico, é perpassado por resistências e oposições. Na fase atual do capitalismo, o processo de construção de identidades privilegiados pela educação. Esse conflito abre espaço para uma reavaliação crítica das instituições escolares dos princípios e dos aspectos focalizados em seus discursos. Teoria dos dois mundos defendidos por Platão Platão é marcado em toda Filosofia como sendo um grande pregador das idéias de seu mestre, também o filósofo Sócrates.Porém, no momento em que Platão inicia sua discussão sobre a noção de idéia, como essência da coisa em si, independente do intelecto e de todas as outras coisas, o seu pensamento começa a tomar ares de algo próprio. Platão inicia com este estudo, um método de pesquisa de característica matemática, colocando um principio e aceitando aquilo que está de acordo com ele, rejeitando o que está em desacordo com este mesmo principio. A “Idéia” para Platão não representa um simples conceito ou uma mera representação mental. Ela representa uma causa de natureza não-física, uma realidade inteligível, ou seja, representa aquilo que o pensamento mostra quando está livre do sensível, constituindo o chamado “verdadeiro ser”. Um outro termo usado por Platão é o O Mundo Sensível Este mundo seria um conjunto de cópias do que existe no Mundo Inteligível, construídas a partir de um artífice, que Platão denomina de “Demiurgo”. Este “criador” conseguiu dar forma a uma matéria-prima que possuía, tomando por modelo, as idéias eternas. Platão coloca também uma questão dento de sua concepção de mundo sensível, o tempo. Para ele, o tempo consiste numa espécie de imagem móvel do eterno, nascida junto com o mundo. O tempo não existia antes da criação do mundo. Com isso, pode-se perceber uma estrita relação do tempo com as coisas que compõem o mundo. Ambos são criações de um mesmo artífice, oriundas de uma esfera inteligível. Fonte:http://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/lable/ revistametanoia_material_revisto/revista05/texto01_teoriadosmundos_platao_popper.pdf. FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO É relação entre política, educação e conhecimento, desenvolvimento de habilidades e de conhecimentos para possibilitar compreensão da natureza da atividade filosófica ligada à educação, a função da filosofia no processo educacional e nos processos de ensino e de aprendizagem, as relações entre os sistemas filosóficos e as teorias educacionais, como, nos atos de ensinar e aprender, se efetiva o ato de educar e como o educar implica uma dimensão radicalmente ética e política.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

A nova forma de pensar da Filosofia Moderna culmina no Racionalismo(René Descarte) e no Empirismo(Francis Bacon, John Locke,, David Hume) e preparou, de certa forma, o caminho para o Cristianismo Kantiano. Detalhe cada uma dessas correntes

RACIONALISMO (René Descarte) Descarte principal pensador da racionalidade moderna inicia seu projeto perguntando se é possível se conhecer a realidade? Sua resposta foi clara só podemos conhecer a verdade pela razão. Que chamamos de Racionalismo. E juntamente a esta questão, a problematização da verdade não mais como dada pelo mundo externo, físico natural(como em Galileu), mas sim como ser pensante, assim a partir de Descartes, a verdade é representada subjetivamente, isto é, na consciência do homem e não no mundo.Descarte em seu trabalho filosófico, consolida de maneira diferenciada o que já vinha desenhando se desde o século XVI, a valorização positiva do indivíduo e da sua subjetividade como espelho do governo da razão. Para Descartes a verdade está no interior do próprio sujeito: a certeza da consciência de si. Eu penso, logo existo ou seja o pensamento como condição para a existência. Empirismo(Francis Bacon,John Locke, David Hume) se opõe a escola conhecida racionalismo, Segundo o qual o homem nasceria com certas idérias inatas, as quais iriam aflorando a consciência e construiriam as verdades acerca do Universo.John Locke é considerado o fundador dessa tradição que ficou conhecida com empirismo britânico em oposição ao racionalismo que predominava na maior parte da Europa continental. Na Idade Moderna, graças aos trabalhos do filósofo inglês Francis Bacon, o empirismo começou a se delimitar tal como o conhecemos hoje. Bacon criticava tanto o conhecimento que não fosse proveniente dos sentidos quanto os próprios empiristas de épocas anteriores. Para ele, o método utilizado por empiristas anteriores não era sistemático: embora recolhessem dados da experiência, essas informações eram "capturadas" ao acaso, sem o auxílio de um método rigoroso e sem constituir um todo coerente. John Locke é considerado o fundador dessa tradição, que ficou conhecida como empirismo britânico, em oposição ao racionalismo que predominava na maior parte da Europa continental. Em seu livro Ensaio Sobre o Entendimento Humano, Locke descreve a mente humana como uma tabula rasa (literalmente, uma "ardósia em branco"), onde, por meio da experiência, vão sendo gravadas as idéias [1]. A partir dessa análise empirista da epistemologia, Locke diferencia dois tipos de idéias: as idéias simples, sobre as quais não se poderia estabelecer distinções, como a de amarelo, duro, etc., e as idéias complexas, que seriam associações de idéias simples (por exemplo ouro — que é uma substância dura e de cor amarelada). Com isso, formaría-se um conceito abstrato da substância material. , o escocês David Hume identifica dois tipos de conhecimento: matérias de fato e relação de idéias. O primeiro está relacionado com a percepção imediata e seria a única forma verdadeira de conhecimento. A relação de ideias é uma inferência de outras ideias, ou seja ao relacionar duas ideias que temos na nossa mente provenientes da experiencia concluimos outra ideia. Esta nova ideia, é logicamente verdadeira e necessária, pois é inferida através de um raciocinio demonstrativo (regras da lógica formal). Mas este conhecimento é tautológico, pois não acrescenta nada de novo, é apenas uma relação de ideias que já possuiamos. Baseado nisso, Hume refuta a própria causalidade, a noção de causa e efeito, fundamental para a ciência. Ao observarmos, por exemplo, um pedaço de metal, podemos chegar a um conceito de metal, que corresponde à realidade concreta, perceptível. Se aproximamos nossas mãos do fogo, temos uma idéia de calor, que também corresponde à realidade. Mas quando aproximamos um metal do fogo e observamos que ele se dilata com o calor, não podemos concluir que "o corpo se dilata porque esquenta". As idéias "o corpo esquenta" e "o corpo se dilata" teriam como origem duas impressões dos sentidos, provenientes, respectivamente, do tato e da visão. O problema está na expressão porque. Que impressão sensível origina a idéia de porquê? Como concluímos que um fenômeno é a causa de outro? Para Hume, o simples fato de um fenômeno ser sempre seguido de outro faz com que eles se relacionem entre si de tal forma que um é encarado como causa do outro. Causa e efeito, enquanto impressões sensíveis, não seriam mais do que um evento seguido de outro. A noção de causalidade seria, portanto, uma "criação" humana, uma acumulação de hábitos desenvolvido em resposta às sensações. No entanto, a crença nessas "verdades" pretensamente inabaláveis, que dariam ao mundo uma aparência de estabilidade, seria ilusão. Dessa forma, muitas verdades científicas seriam apenas relações de idéias que não existiriam na realidade, e, portanto, impossíveis de se confirmar. Cristianismo Kantiano. Para o filósofo, o espaço e o tempo não são extraídos da experiência, mas se constituem como intuições a priori, por existir na mente do sujeito como as condições pelas quais os fenômenos seriam percebidos: o espaço teria a função de apreender os objetos fora do sujeito; o tempo seria responsável pelo modo como o sujeito tem acesso às suas mudanças no tempo. Se a matemática obteve sucesso nos seus resultados, isso se deu em função dela tomar como base uma intuição pura, dotada de espaço e tempo, enquanto formas a priori. Assim, espaço e tempo seriam as duas condições necessárias para que o conhecimento matemático tivesse resultados de caráter universal e necessário. Por necessário e universal deve-se entender aquilo que seria inquestionável, que seria aceito sem qualquer discussão: por exemplo, ninguém duvida que os ângulos internos de um triângulo correspondam a dois ângulos retos. No entanto, resta ainda saber como a física teria conquistado essa condição. T al idéia supõe acompanhar como Kant apresenta, na Analítica, os elementos a priori da faculdade do entendimento. Isso, porque o entendimento seria a sede onde se encontram as categorias, também chamadas conceitos, que organizariam os conteúdos enviados pela sensibilidade. Assim como através da sensibilidade os objetos são dados, através do entendimento eles seriam conhecidos. Para que o sujeito conheça alguma coisa, será necessário estabelecer uma relação entre as faculdades da sensibilidade e do entendimento, senão a produção de conhecimento seria impossibilitada. própria razão. Para o filósofo, não é a razão que deveria se curvar a uma realidade objetiva qualquer , mas toda e qualquer realidade objetiva é que deveria se submeter às exigências da razão. A razão, portanto, não estaria subordinada à experiência, mas determinaria, segundo suas exigências, o que deveria ser observado; a razão projetaria a partir de conceitos a priori o que buscar na natureza, objetivando descobrir leis da própria natureza. T al associação, da razão com a experiência como forma de produzir conhecimento, Kant considera uma revolução pela matemática e pela ciência da natureza (física), dois conhecimentos teóricos, ou especulativos, da razão. (ANDERY , p. 344.) Fonte:Filosofia da Educação pg,146,147 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Empirismo

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Pensamento Filosóficos Aristóteles e Platão

Pensamento dos Filósofos Aristóteles e Platão na Educação. "A educação deve possibilitar ao corpo e à alma toda a perfeição e a beleza que podem ter". (Platão) O filósofo Aristóteles foi viver em Atenas aos 17 anos, onde conheceu Platão tornando seu discípulo. O filósofo valorizava a inteligência humana, uma forma de alcançar a verdade. Fez escolas e seus pensamentos foram seguidos e propagados pelos discípulos. Pensou e escreveu política, lógica, moral, ética, teologia, pedagogia, metafísica, didática, poética, retorça, física, antropologia, psicologia e biologia. Publicou muitas obras de cunho didático, principalmente para o público geral. Valorizava a educação e a considerava uma das formas crescimento intelectual e humano. Aristóteles na sua fala diz que podemos ser parecidos com os deuses pelo menos no aspecto do saber. O conhecimento na ótica aristotélica representa uma nova etapa. Nela entramos um modo de pensar sobre a prática. Uma teoria que nasce da contraposição, mas que é aplicação práxis. Para o discípulo de Platão, conhecimento nasce da experiência dos sentidos. Ele funda com isso, o Realismo em contraposição ao Inatismo ou ao Idealismo de Platão. Nele a gestão do conhecimento é necessária porque incide na questão do poder político. Há uma grande confiança no papel dos sentidos captarem, através da Instituição a essência das coisas. Essa compreensão realista do conhecimento da arte parece que resolve o problema da evolução, mas possivelmente aqui é que começam os empecilhos do ensinar e do aprender. A busca da arte de interpretar nos remete no sentido de educar, como um exame mais suspensivo sobre a realidade, para podermos captar a essência. Platão valorizava os métodos de debate e conversão como formar de alcançar o conhecimento. De acordo com Platão, os alunos deveriam descobrir as coisas superando os problemas impostos pela vida. A educação deveria funcionar como forma de desenvolver o homem moral. A educação deveria dedicar esforços para o desenvolvimento intelectual e físico dos alunos. Aulas de retórica, debates, educação musical, geometria, astronomia e educação militar. Para os alunos de classe menos favorecidas Platão dizia que deveriam buscar em trabalho a partir dos 13 anos de idade. Afirmava também que a educação da mulher deveria ser a mesma educação aplicada aos homens. Assim como consta no art.35 e 36 da LDBem 9394/96, o primeiro, em seu inciso III, aponta como uma das finalidades da educação.”O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico,” o inciso III & I do artigo 36 completa que essa formação advém, dentre outros saberes, pelo domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessário da cidadania. Fonte:Filosofia da Educação , pg. 107. Fonte: http://www.suapesquisa.com/platao/

segunda-feira, 23 de abril de 2012

http://youtu.be/jvuVxEdy94M
Reflita "Filosofia e a Filosofia de Vida"

Filosofia não é um mero " achismo " não é  uma especulação ingênua e sem fundamentos. Ao contrário, ela possui uma estrutura lógica capaz de produzir conceitos e idéias, ultrapassando as nossas experiências cotidianas, as nossas crenças atingindo assim um grau significativo de profundidade com relação aos problemas do mundo. Através deste caráter rigoroso e marcadamente recional a filosofia nos possibilita tratar de maneira crítica aquilo que se encontra no cotidiano, ou até mesmo aquilo que aceitamos espontaneamente como verdadeiro. A Filosofia é, portanto uma atitude reflexiva. Daí podemos concluir que a Filosofia nasce de perguntas. O que é isto? Cabe ao filósofo a missão de questionar o que são as coisas e de procurar problematizar tal pergunta.

Filosofia de Vida
A Filosofia de Vida, é uma concepção de mundo que o homem acaba desenvolvendo para uso pessoal, portanto é uma filosofia de cada indivíduo de maneira  como cada um procede diante dos fatos vivenciado no cotidiano, e nada além disso. Neste sentido todos nós temos uma filosofia de vida, um jeito de viver um comportamento  próprio, um modo de ser.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

Ontologia - Estudo do Ser. Ramo da Filosofia que procura elaborar um pensamento sobre Ser, sobre o que as coisas são em sua essência e não segundo sua aparência. Ontologia (em grego ontos e logoi, "conhecimento do ser") é a parte da filosofia que trata da natureza do ser, da realidade, da existência dos entes e das questões metafísicas em geral. A Ontologia trata do ser enquanto ser, isto é, do ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres. Filosofia da Educação O conhecimento de Platão é uma relação entre política, educação e conhecimento - Educação como Paidéia. Platão vê na justiça, o fundamento pelo qual o Bem pode se configurar, para Aristóteles, cohecimento, educação e ontologia - práxis, modo de pensar sobre a prática, teoria que nasce da contemplação. Para ele, não há problema com a política ou com o discurso, desde que esses sejam acompanhados pela ética.